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domingo, junho 8, 2025

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Polícia Civil prende Padrasto por estupro de criança de 6 anos em Moju; mãe é presa por acobertar o crime

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Vítima foi levada ao hospital com sangramento; irmã confirmou abusos repetidos. Mãe teria silenciado a criança para evitar denúncia, segundo investigações.

A Polícia Civil do Pará prendeu em flagrante, na sexta-feira (30), um homem acusado de estupro de vulnerável contra uma criança de apenas 6 anos em Moju, no nordeste do estado. A mãe da vítima também foi presa, suspeita de acobertar os crimes e se omitir diante dos abusos.

O acusado, identificado como Marciano de Almeida Maciel, padrasto da menina, teria cometido os abusos em pelo menos quatro ocasiões, sendo o último na noite de quinta-feira (29). O caso foi descoberto após a criança ser levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Moju com sangramento nas partes íntimas. A equipe médica, ao identificar indícios de violência sexual, acionou imediatamente a polícia.

Durante as investigações, a irmã mais velha da vítima confirmou que a criança vinha sofrendo abusos por parte do padrasto. O caso ganhou contornos ainda mais chocantes quando a própria menina relatou que sua mãe, Josicleia Castro Freire, sabia das agressões e, em vez de protegê-la, tentou silenciá-la para evitar que denunciasse os crimes.

Diante das provas, a Polícia Civil agiu rapidamente. Uma equipe foi enviada a Belém, onde Marciano foi localizado e preso. Simultaneamente, outra equipe deteve Josicleia na Vila Betânia, zona rural de Moju.

Crimes e penalidades

Marciano foi autuado por estupro de vulnerável, crime previsto no artigo 217-A do Código Penal, com pena que varia de 8 a 15 anos de prisão, podendo ser agravada devido às circunstâncias do caso. Já Josicleia responde por omissão, conivência e possível favorecimento, além de poder perder o poder familiar sobre a filha.

A criança foi colocada sob proteção do Estado e está recebendo atendimento médico, psicológico e acompanhamento do Conselho Tutelar, que segue monitorando a situação.

Repúdio e alerta

O caso reacende o debate sobre a importância da denúncia e da proteção a crianças em situação de vulnerabilidade. A delegacia responsável reforçou que crimes dessa natureza são inaceitáveis e que a omissão de responsáveis também será punida com rigor.

A população pode denunciar casos de violência sexual contra crianças e adolescentes por meio do Disque 100 ou procurando a delegacia mais próxima.


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