O artista maranhense estava internado no Hospital Municipal de Marabá tratando uma cirrose hepática
O cantor e compositor Marcelo Clayton morreu nesta quinta-feira (24), aos 74 anos, em Marabá, no sudeste paraense. Ele estava internado há alguns dias no Hospital Municipal de Marabá tratando uma cirrose hepática, mas não resistiu e veio a óbito no final da manhã de hoje. Marcelo deixa esposa e oito filhos. O sepultamento do artista está previsto para ocorrer na sexta-feira (25).
Dono de uma voz inconfundível nos famosos bailes estilo “Saudade” realizados em Belém e em cidades do interior do Pará, Marcelo Clayton ficou conhecido pelos bregas “Bandido” e “Nathaly”. Os singles fizeram grande sucesso nas noites paraenses e embalaram muitos casais e amantes apaixonados nas décadas de 70 e 80.
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Marcelo era natural de Timon, no Maranhão, mas, foi em Marabá que começou a sua carreira. Entretanto, só conseguiu gravar o primeiro disco em Recife (PE), com a ajuda de um amigo, em 1997.
Em entrevista ao Grupo Liberal, o radialista e DJ Dan Neri lamentou a partida do cantor, chamando-a de “grande perda para a música”. Dan tem proximidade com o filho de Marcelo, Diego, e há pouco tempo teve a oportunidade de conversar com o artista por telefone.
“Ele era uma pessoa humilde, de coração muito bom. Ainda há pouco, falando com o filho dele, recebi essa triste notícia que foi o falecimento desse grande artista que deixa um legado de música inesquecível”, acrescentou o DJ.
Marcelo Clayton teve uma trajetória musical marcada por 8 LPs, cinco compactos e dois CDs. Um deles teve participação do guitarrista Chimbinha em 1996.
“Ele fez composições para Nilson Souza, Aurélio Santos, Juca Medalha, entre outros, que tiveram a honra de gravar suas canções”, relembrou Dan.
Por O Liberal