Na última segunda-feira (20), moradores do município de Igarapé-Miri, registraram o descaso e abandono da Escola Municipal de Ensino Fundamental Sagrado Coração de Jesus, localizada as margens do Rio Cotijuba, os registros mostram as condições do prédio que se encontram precárias, a falta de carteira para os alunos, pisos quebrados e a perda de livros didáticos são pontuados.
Muitos materiais utilizados pelos professores da escola foram danificados devido as infiltrações encontradas no telhado da escola, uma situação revoltante que demonstra a realidade das escolas situadas no interior do Estado. Moradores pedem à intervenção das autoridades para resolver a situação depreciada da escola.
A realidade prejudica o acesso dos alunos à instituição, é o que externa a moradora Érica da Costa Pantoja (26), mãe de Miguel Santana da Costa (06) e Erika Charlotte da Costa Gomes (04), alunos da escola, a moradora diz: “A gente está lutando pela melhoria da escola, devido a pandemia teve uma pausa, mas depois não houve retorno presencial para escola, e os alunos foram para uma igreja, porém este ano querem que as crianças se desloquem à uma casa que não tem estrutura para receber os alunos e queremos lutar pela escola”, afirmou Érika.
Assim como a Érika e seus filhos estão sendo prejudicados, a lamentável situação se estende para outros moradores é o caso da Tatiane dos Santos Ferreira (26), mãe do pequeno Moisés Ferreira de Melo (07), que diz: “No ano passado meu filho estudou em um alojamento, e agora querem que as aulas funcionem uma uma casa sem nenhuma estrutura, estamos lutando para que as autoridades reformem a escola” afirmou Tatiane.
Além disso, as constantes reclamações revelam que houve uma mobilização da Secretária de Educação do Município com repasses de verbas públicas, para possíveis manutenções na escola, no entanto as reformas nunca aconteceram afirmam os moradores.
Nossa redação entrou em contato com a Prefeitura Municipal de Igarapé-Miri, solicitando uma nota de esclarecimento, mas até o momento não obtivemos resposta.
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Por Gabriel Silva
