Um jovem identificado como João Henrique Morais de Souza, de 19 anos, morreu enquanto dormia na noite de quinta-feira (23), após um celular explodir enquanto carregava perto da cama dele. O caso ocorreu na casa onde ele morava, na Travessa Benjamim Constant, Bairro Base, em Rio Branco.
Um jovem identificado como João Henrique Morais de Souza, de 19 anos, morreu enquanto dormia na noite de quinta-feira (23), após um celular explodir enquanto carregava perto da cama dele. O caso ocorreu na casa onde ele morava, na Travessa Benjamim Constant, Bairro Base, em Rio Branco.
No local, esteve uma guarnição dos bombeiros atendendo a ocorrência. Até o momento ainda não se sabe o que ocasionou a morte do jovem. A casa foi isolada para os trabalhos da perícia, e a Polícia Civil vai investigar o caso.
O tenente Francimar Ely Souza, do Corpo de Bombeiro do Acre (CBMAC), falou durante entrevista para a Rede Amazônica, que ao chegarem no local, havia um portão que dificultava o acesso ao quarto. O tenente disse também que a porta do quarto onde ocorreu o incidente estava trancada. “A gente fez a entrada forçada nessa porta, identificamos o foco do incêndio que estava acontecendo naquele local, no quarto. Fizemos o combate a esse foco de incêndio e em seguida a gente identificou a vítima e fez a retirada da vítima daquele local”.
O tenente explicou que ainda será necessário realizar perícia para investigar as causas do incêndio e da morte do jovem, porém aparentemente, ele não apresentava grandes lesões de queimadura que pudessem ocasionar em seu óbito. “É uma questão que vai ser identificada pelo médico legista, mas visualmente ali não tinha grandes sinais de carbonização. Tinha queimaduras ali, primeiro, segundo grau, mas não tinha grandes marcas. O ambiente estava com bastante fumaça e o quarto não tinha ventilação. Ele provavelmente deve ter inalado bastante fumaça ali naquele local”, afirma Eli.
Segundo Gilberto César, cunhado da vítima, o rapaz estava dormindo quando o fato ocorreu. Ele também disse que as queimaduras no corpo do jovem não foram o que causou a morte, e também acredita que a fumaça o tenha matado antes que ele percebesse o incêndio.
César também conta que a cama do jovem foi queimada. “Ele não largava o telefone. Ficava sempre com a namoradinha, mas não largava o telefone. A perícia que vai realmente constatar o porquê [do incêndio]”, diz.
O rapaz é natural do município do Bujari, distante 25 km de Rio Branco, e estava há apenas três meses na capital. Inicialmente, o CBMAC informou que o jovem era estudante do Instituto São José.
Por: OLiberal