Apreensão se deu em Abaetetuba (PA) no último sábado (13). Em 2024, de janeiro até agora, as apreensões de drogas pela Polícia no Pará já ultrapassaram 4 toneladas
A Polícia Civil do Pará realizou a incineração de 3,2 toneladas de drogas apreendidas durante a Operação “Guardião do Norte”. A operação ocorreu no último sábado (13) no município de Abaetetuba, na Região de Integração Tocantins. A destruição da carga de entorpecentes foi efetuada nesta terça-feira (16) em Moju, outro município da mesma região, em um estabelecimento apropriado.
A incineração de drogas é um procedimento legal que ocorre com a autorização do Poder Judiciário. A ação foi coordenada pela Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) da Polícia Civil e supervisionada por agentes da Corregedoria, membros do Ministério Público Estadual e da Vigilância Sanitária.
A incineração organizada pela Denarc contou com o apoio de diversas unidades e instituições, incluindo agentes do Núcleo de Inteligência (NIP), Superintendência Regional, Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), Secretaria de Segurança Pública de Moju, Guarda Municipal e vigilância pública de Abaetetuba.
A Operação “Guardião do Norte” foi iniciada em resposta a denúncias recebidas pelas autoridades de segurança. Após a coleta de informações, a operação foi organizada de forma colaborativa com as Diretorias Especializadas da Polícia Civil e Polícia Militar. Quatro suspeitos envolvidos foram presos e encaminhados ao Sistema Penitenciário. As investigações continuam para identificar e localizar outros envolvidos no caso.
De acordo com o delegado-geral de Polícia Civil, Walter Resende, as drogas apreendidas tinham origem no Estado do Amazonas e tinham como destino a Região Metropolitana de Belém. Resende destacou os investimentos realizados para equipar os policiais civis e a colaboração com outros órgãos de Segurança Pública do Estado no combate ao tráfico de drogas e à criminalidade. Ele ressaltou que a ação representa um golpe significativo contra o tráfico, retirando uma grande quantidade de entorpecentes de circulação e causando prejuízos financeiros às associações criminosas envolvidas.
Com informações da Agência Pará
