Mãe e criança de colo são mantidas em carro por criminoso; bebê chegou a ser amamentado durante a ação
Na manhã desta quinta-feira (9), um assalto com refém na avenida Augusto Montenegro, em Belém, completou 12 horas. O criminoso, identificado apenas pelo prenome Ian, armado com pelo menos duas facas, mantém uma mulher e seu filho, um bebê de colo, dentro de um veículo de passeio. Apesar de a Polícia Militar já ter atendido às exigências do bandido, que incluíam a presença da família e da imprensa, o criminoso não se rendeu. Este é um dos assaltos com refém mais longos já registrados na capital paraense. O trecho em frente à Unidade Municipal de Saúde (UMS) da Marambaia foi isolado pela PM por questões de segurança, e ainda não há previsão para a liberação da via, segundo o Centro Integrado de Operações (Ciop).
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A ação teve início por volta das 19h de quarta-feira (8). Duas crianças, de 7 e 8 anos de idade, também foram feitas reféns, mas foram liberadas ainda na noite de quarta. A família foi abordada ao entrar em um carro de aplicativo em frente a uma escola na Augusto Montenegro, no sentido Belém-Icoaraci, quando o criminoso se aproximou e invadiu o veículo. O motorista conseguiu fugir, mas o criminoso manteve mãe e filho como reféns. Os dois sentidos da avenida foram fechados no trecho, causando um longo congestionamento.
A polícia informou que o criminoso está aparentemente nervoso. Familiares do bandido afirmam que ele tem problemas psiquiátricos. Com a extensão da ação, o criminoso chegou a exigir água dos policiais, que prontamente atenderam ao pedido. A mãe conseguiu amamentar o filho durante o tempo em que ficou refém.
As luzes dos postes de iluminação do trecho foram apagadas para não prejudicar as negociações. A avó do criminoso tentou ajudar no acordo, mas passou mal e precisou ser socorrida por uma ambulância do Corpo de Bombeiros. Familiares das vítimas e do bandido, imprensa e curiosos estão no local, acompanhando o desfecho do caso com apreensão. Um psicólogo da Polícia Militar também está presente para auxiliar nas negociações.
Com Informações O Liberal