
Empresário do ramo de eventos é apontado como um dos articuladores do crime; motivação seria disputa comercial
A Polícia Civil do Pará prendeu nesta terça-feira, 22 de julho de 2025, mais um suspeito de envolvimento na execução do radialista Luiz Augusto Carneiro Costa, conhecido como Luizinho Costa, assassinado a tiros enquanto apresentava seu programa ao vivo na Rádio Guarany, em Abaetetuba, no dia 27 de maio deste ano.
A prisão faz parte da terceira fase da Operação Antena da Lei, que investiga o homicídio do comunicador. Desta vez, o alvo foi o empresário Aldo Moura de Queiroz Júnior, proprietário da empresa de eventos “Ouro Negro”. A Polícia cumpriu mandado de prisão temporária e de busca e apreensão na residência do investigado, onde foram encontrados R$ 34 mil em espécie, aparelhos celulares e outros dispositivos de mídia, que serão analisados.
Disputa por mercado de eventos seria a motivação
Segundo a Polícia Civil, as investigações apontam que a morte de Luizinho Costa teria sido motivada por concorrência na produção de eventos na região. Além de radialista, Luizinho também atuava como produtor de festas e vinha ganhando destaque no setor, o que teria gerado atrito com concorrentes diretos.
Aldo Moura é apontado como um dos articuladores do crime, suspeito de planejar e dar apoio logístico à execução. O crime teria sido resultado de uma associação entre pessoas interessadas em tirar Luizinho do mercado.
Etapas anteriores da operação
A primeira fase da operação resultou na prisão em flagrante de Gleydoson Moraes Queiroz, o “Cabeção”, apontado como executor dos disparos que mataram Luizinho dentro do estúdio da rádio. Na segunda fase, foi preso Francisco Assis Rodrigues Júnior, suspeito de ser o proprietário da arma de fogo usada no homicídio, uma pistola Taurus .380.
Durante as diligências anteriores, a Polícia também apreendeu a motocicleta utilizada na fuga, as roupas usadas pelo atirador e a arma do crime, peças fundamentais para fortalecer o inquérito.
A Operação Antena da Lei continua em andamento com o objetivo de responsabilizar todos os envolvidos no crime que abalou a comunicação local e gerou grande comoção em Abaetetuba e região.
A Polícia Civil reforça que qualquer pessoa pode colaborar com informações úteis para o caso. As denúncias podem ser feitas de forma anônima e gratuita pelo telefone 181, ou enviadas pelo WhatsApp da atendente virtual Iara, no número (91) 98115-9181 — com possibilidade de envio de fotos, vídeos, áudios ou localização.
