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Operação Parasita II: Polícia Civil Prende Suspeito de Extorsão e Incêndios em Barcarena

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Segundo as autoridades, os crimes estão ligados a uma facção criminosa que atua no município

Na manhã do dia 21 de agosto de 2024, a Polícia Civil do Estado do Pará, através da Delegacia de Polícia de Vila dos Cabanos, com o apoio das delegacias de Barcarena e Acará, realizou a Operação Parasita – FASE II. A ação teve como objetivo o cumprimento de um mandado de prisão preventiva e um mandado de busca e apreensão na região de Vila dos Cabanos, em Barcarena/PA.

A operação é parte de uma investigação em andamento que apura crimes de extorsão, associação criminosa e incêndio criminoso, supostamente praticados por membros de uma facção criminosa. A investigação foi desencadeada após um incêndio criminoso ocorrido em 29 de julho de 2024, quando um caminhão da empresa Pavfenix foi incendiado. O ataque foi uma retaliação pela recusa do proprietário da empresa em pagar uma “caixinha” exigida pelo grupo criminoso.

As investigações revelaram que os criminosos vinham exigindo pagamentos mensais de comerciantes locais, sob a ameaça de atentados como roubos e incêndios em seus estabelecimentos e veículos. Durante a primeira fase da operação, dois suspeitos foram presos: Dayatan Marcio da Silva Bahia, conhecido como “Japa”, e Jessica da Silva Costa. Dayatan é apontado como o autor do incêndio no caminhão.

Nesta segunda fase da operação, a Polícia Civil prendeu preventivamente Erick Farias Brandão, identificado como o principal executor das ordens do grupo criminoso na região. Erick seria responsável por gerenciar a extorsão dos empresários e por planejar e contratar pessoas para realizar atentados e outros crimes, inclusive possíveis ataques contra agentes de segurança. O indivíduo é considerado de alta periculosidade.

Ainda segundo a Polícia Civil, outros dois alvos da operação, Davy Silva Nascimento, conhecido como “Salsicha” ou “DV”, e Stephani Eduarda Castro Rodrigues, continuam foragidos. Ambos possuem mandados de prisão em aberto desde a primeira fase da operação.

A Polícia Civil reforça a importância da colaboração da população, especialmente de empresários e comerciantes que possam ter sido vítimas da organização criminosa. A denúncia pode ser feita de forma anônima através do Disque-Denúncia (181), garantindo o sigilo das informações fornecidas. A cooperação da comunidade é essencial para combater esse tipo de crime de forma mais eficaz e para localizar os foragidos.

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